Como todo ser humano, Moisés
também foi desafiado, sua missão era transpor o povo Hebreu do Egito para a
terra prometida Canaã. Nesta jornada o patriarca teve suas habilidades exploradas
para liderar uma nação meio “problemática” para qualquer um, que se arriscasse
liderá-la.
Este seguramente Foi “O desafio
da Humanidade”, nada que o ser humano fez de grandioso na arte de liderar supera
os 40 anos de tribulações, riscos, angústias e vitórias no deserto.
Nem o projeto que
envolveu a viagem do homem à lua causou tanto desgaste ao espirito humano,
quanto o êxodo de quatro décadas no deserto escaldante do oriente médio nos
anos 1250 a.c. a 1210 a.c., conforme a maioria dos historiadores.
O homem em sua viagem à lua fez
uso da complexa e inovadora tecnologia do século XX, das desafiadoras, porém
extremamente úteis leis da gravitação universal e como se não bastasse a “gestão
de pessoas”, recurso que se mostra cada vez mais eficiente para todos os
projetos de sucessos. Todas estas soluções a disposição do ser humano em 20 de
julho de 1969, fez o homem dar mais um passo na conquista de novas fronteiras,
mesmo assim a liderança exercida para tal conquista não se compara com a gestão
que Móisés fez no deserto, Liderando mais de 1.000.000 (um milhão) de pessoas
sedentas, famintas e por vezes ingratas. Com certeza isso se torna bem mais
incômodo que gerir pessoas que pretendem levar algumas toneladas fora da orbita
terrestre e isso não é nada fácil, especialmente quando consideramos que são
necessários tempos e locais exatos para que o projeto se conclua com sucesso. “O homem na lua foi “o projeto do século XX”,
alguns ainda acreditam que isso ficou apenas no projeto, sinceramente no
aspecto filosófico-teológico isso não significa tanto Quanto “o desafio da humanidade”
que perdura incomodando nossas mentes há milênios. Como é que um ser humano
administra a vida de tanta gente em um deserto com tantas “situações problema”?
Apesar de suas limitações desde a
sua ira incontrolável demonstrada ao assassinar um egípcio até sua dificuldade
de se expressar, este homem se colocou humilde e sincero, na presença de Deus,
permitindo que o Senhor operasse maravilhas no meio do povo por seu intermédio.
Observamos que ele não foi um líder pronto, Deus não o escolheu
por quem ele era, mas por quem poderia ser se permitisse ser transformado em instrumento
poderoso nas mãos do Criador.
Não há nada de mais nobre que o
ser humano possa fazer que supere a demonstração pratica do amor ao próximo.
Isso não é um dom que é nos concedido subitamente e sim algo que exige pratica
e exercício.
Moisés permitiu ser esse
instrumento, sua função era fazer a diferença na vida do seu próximo.
Quer saber o que ele fazia com as
pessoas?
De escravos os transformava em seres
Livres.
Pessoas sem nação e sem destino
se tornaram povo de Israel, nação eleita e sacerdócio real.
Os efeitos positivos que Moisés produzia
na vida das pessoas, eram a consequência do comprometimento e amor que ele
tinha com cada israelita.
Não conseguimos amar e exercer influência positiva na vida
de nosso irmão sem primeiro decidirmos que isso ás vezes nos trará momentos de
escolhas elevadas, como por exemplo, preferir ajudar que ser ajudado, ou quem
sabe caminhar a segunda milha, mesmo que para isso tenha sido necessário virar
a outra face.
Ser instrumento nas mãos do Senhor Deus significa também
abstinência do “eu”, foi assim com Moisés. Deve funcionar comigo.
A liderança começa dentro de nós, não é algo que acontece
naturalmente sem que haja desgastes, é nos desgastes que temos com nosso ego que
a liderança começa a nascer.
Que em 2012 possamos certificar nossas
conquistas por meio de uma liderança sólida que o Senhor almeja nos conceder,
se nos colocarmos humildes e sinceros em sua presença.
Joabe Raicherdt
Joabe Raicherdt
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